A ação do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) junto à Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) cobrando redução do número de consultas marcadas para os médicos lotados pela SMS surtiu efeito. Após receber denúncias por parte da categoria, o SIMEGO agiu junto à administração municipal.
Além do atendimento da agenda diária, com 100% da capacidade de pacientes, havia ainda as demandas espontâneas. Com o pleito do SIMEGO, houve redução para 80% no índice de pacientes a serem atendidos.
Porém, outro ponto importante ainda carece de uma solução por parte da SMS, uma vez que os médicos passaram a ter de realizar o cadastramento de pedidos de exames laboratoriais, uma tarefa que, antes, era feita pelas equipes administrativas. A função, essencialmente administrativa, pode comprometer a celeridade e eficiência dos atendimentos médicos.
Diante desse cenário, em setembro, o SIMEGO enviou um ofício à SMS requisitando que fosse fixado um número menor de atendimentos por dia e o repasse do cadastro de exames de volta à administração das instituições de saúde. A ação é importante para proporcionar a melhoria das condições de trabalho e a execução de serviços de saúde com a qualidade almejada por todos.
Para a presidente do SIMEGO, Franscine Leão, a ação é importante para proporcionar a melhoria das condições de trabalho. "Em novembro reiteramos o pedido para que houvesse a redução do número de consultas marcadas. Já observamos uma normalização no atendimento. Entretanto, os médicos continuam realizando o cadastramento dos pedidos de exames. Vamos continuar cobrando para que este serviço seja realizado por outros servidores da área administrativa, como era feito anteriormente", finalizou.